segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A singularidade da Bíblia.


No segundo Domingo de Dezembro o Brasil comemora o Dia da Bíblia. Os cristãos celebram esse Dia com alegria e agradecimento a Deus por conceder sua Palavra, a qual é rara e insuperável. Sua mensagem é confortante, edificante, penetrante e salvadora (Hb 4.12).
Cada livro tem o seu tempo de vida, seu ápice de venda, sua influência, mas depois perde sua utilidade, sendo colocado em uma prateleira de Museu. Ao contrário da Bíblia, sua singularidade é incomparável, sua venda é insuperável, e sua mensagem renovante para cada geração, isso acontece porque a Palavra de Deus é eterna (Sl 119. 89).
A História tem revelado a aversão que muitos reis, imperadores, críticos, ateus, filósofos, têm manifestado para com a Bíblia. Diversos movimentos pelo mundo afora foram levantados e organizados na intenção de destruir esse maravilhoso Livro, porém, como prova de que ele vem de Deus, sua permanência é uma realidade até hoje, vencendo milênios.
Paulo disse que as Escrituras São inspiradas e que são úteis para tudo (2 Tm 3.16). Os que têm se rendido ás verdades divinas sabem do seu grande efeito, de sua eficácia. As mensagens da Bíblia são as mais edificantes, quem lê os salmos 23, 46, 91, o Sermão da Montanha, tem encontrado consolo, alívio e salvação para sua alma.
Ninguém pode negar o poder que a Palavra de Deus tem, inclusive de transformar o homem pecador em uma nova criatura (1 Tm 1.15). A mudança que esse livro tem feito na vida de algumas pessoas provocou reações diversas, até mesmo a criação de Leis e Decretos proibindo sua leitura, ameaçando de morte quem fosse encontrado com um exemplar nas mãos, e não somente isso, mas todos os esforços foram envidados no propósito de erradicá-la de uma vez por toda da face terra.
 No passado, Diocléiso, imperador romano (303 a. D) manifestou sua fúria contra o livro Sagrado, a Bíblia, tendo conhecimento de que os cristãos amavam esse livro, criou decretos ordenando a queima de todos esses livros; sua campanha contra as Escrituras foi pesada, inclusive muitos crentes foram mortos.
 Devido essa severa perseguição muitos cristãos procuraram refugiar-se em cavernas, excluir-se da vida público, de modo que o imperador pensou que havia extinguido esse movimento e o amor pela Bíblia. Ele mandou cunhar em uma medalha a seguinte frase: “O culto aos deuses foi restaurado e o cristianismo destruído.”. Não demorou muito para que Constantino transformasse o cristianismo em uma religião oficial do Estado. 
 Mas não para por aí, os papas colocaram a tradição religiosa acima da Bíblia, os credos passaram a ter mais valor, e muitas pessoas começaram a se apegar a revelações sem sentido. Esses posicionamentos dos papas fizeram com que a Bíblia se tornasse um livro inacessível e de muito mistério para as pessoas simples, de modo que sua leitura passou a ser desprezada. 
Com a chegada da reforma, que colocou a Bíblia nas mãos do povo, os papas começaram a dizer que as pessoas eram incapazes de entender e interpretar a Bíblia, por isso elas precisavam de sua autorização para lê-la, mas jamais interpretá-la. O amor e a confiança nas Escrituras fez com que muitos pagassem com a própria vida. 
Em 1543 um decreto real baseado em atitudes romanistas proibiu o uso da versão de Tyndale e de qualquer outra Escritura sem que o rei permitisse. Eles proibiram a impressão de Bíblias, e quando Tyndale fez o seu Novo Testamento, enviando-os para Inglaterra, esses opositores procuraram adquirir o maior número possível, depois  queimaram-nos. De 18.000 exemplares escaparam somente dois. 
O ódio para com a Palavra de Deus não é algo novo, pois o profeta Jeremias fala de uma ação revoltosa de Joaquim, quando ouviu a leitura de três a quatro páginas do livro feito por Jeudi, que constava a Palavra de Deus, cortou as páginas com um canivete e lançou tudo no fogo (Jr 36.22.23).
O filósofo francês Voltaire afirmou que 100 anos a partir de sua época os cristãos não iriam existir mais, mas foi o contrário, vinte e cinco anos depois de sua morte as mesmas máquinas de imprensa que faziam seus livros foram utilizadas para produzirem Bíblias. 
A existência e sobrevivência da Bíblia é um milagre, e sua singularidade está em sua mensagem, nenhum livro pode ser comparo a ela: Alcorão, Zenda Avesta, Clássicos de Confúcio. Essas obras inspiraram no aspecto apenas do prazer, da moral e outras particularidades, mas jamais estariam no mesmo nível da Bíblia, pois sua mensagem é para fazer nascer um novo homem em Cristo Jesus (1 Pe 1.23).
Além da mensagem de salvação a Bíblia é um livro que gera comportamento saudável para a sociedade: leis, obra de artes, arquitetura, projetos sociais, cultura, pois inúmeros hinos surgiram inspirados em suas páginas seletivas. Ademais, o aspecto divino é o que a caracteriza fortemente, pois suas profecias se cumprem a cada dia, e o seu selo é: “Assim diz o Senhor.”
Festejemos então a singularidade da Bíblia, tendo ciência de que ela é a Santa e Gloriosa Palavra de Deus, a qual pode nos conduzir às verdades eternas, pois assim disse o salmista: Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho (Sl 119.105).
Pr. Osiel Gomes.

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